Tu, eu e todos aqueles que vieram antes de nós
Carvão vegetal sobre papel
210 X 110 cm



Partindo de uma busca interior através do autorretrato, surge a intenção de compreender o outro e como este nos pode afetar. Começando pelo ambiente que nos rodeia e no qual somos criados, procura-se entender o contexto familiar e como as dinâmicas a este adjacentes nos caracterizam enquanto ser humano. Com certeza somos fruto do nosso contexto, mas seremos um espelho do mesmo? Seremos apenas uma versão aprimorada dos nossos antepassados? Até que ponto é a genética determinante na construção do nosso pensamento?
Através da reunião de três gerações à mesa, nasce este debate, numa cena onde não se cruzam olhares e permanece um sentimento de introspeção e inquietude. Serão estas questões que cada um deve resolver individualmente ou será este um traço coletivo definidor do pensamento? Os pratos certamente estão sobre a mesa, cabe-nos agora deixá-los limpos ou com os talheres abertos, com uma refeição por terminar, consumida pela melancolia.
Díptico “Unir os pontos”













































